O profissional atento a sua carreira precisa usar estratégias mais eficientes para garantir o próprio sucesso e capitalizar as novas oportunidades, esse é o diferencial competitivo. Organizações globalizadas estão exigindo novos valores, novos referenciais e modernas práticas de Gestão.
Toda organização tem a sua cultura alicerçada por um conjunto de crenças, valores, tradições, hábitos, que vão sendo consolidados ao longo dos anos. Não é algo imutável e definitivo, mas sim um movimento que passa por transformações ao longo dos anos, influenciado tanto pelo contexto interno, quanto pressionado pelas interferências externas a organização. Algumas empresas fazem esse processo de transição de forma independente, outras, no entanto, buscam ajuda de fora da organização, de modo a evitar percepções contaminadas pelo convívio do dia a dia, e assim receber uma contribuição isenta para a construção de uma ponte para um novo momento, que contribuirá para a modelagem de uma nova cultura.
Ações de desenvolvimento organizacional procuram tratar esse processo de forma ampla levando em consideração aspectos estruturais e comportamentais dos diversos grupos de interesse presentes no dia a dia da empresa, ou em parte dela, de forma a alcançar os objetivos traçados e realizar as mudanças que precisam ser feitas. Para que haja mudança precisamos modificar os modelos dentro dos quais as pessoas trabalham e convivem, mexer o que for necessário para quebrar algumas zonas de conforto, ao mesmo tempo que devemos ajudar as pessoas a serem mais seguras, mais confiantes, com capacidade para perceber outras oportunidades que um processo de transformação pode propiciar para o crescimento pessoal e profissional.
Nesse sentido precisamos trabalhar a capacidade inovadora e transformadora da organização em aspectos ligados a adaptabilidade, senso de identidade, percepção realista do ambiente e integração dos participantes. No que diz respeito ao ambiente precisamos analisar: as forças advindas do ambiente externo decorrentes de novas tecnologias, mudança de valores sociais, oportunidades ou mesmo limitações (econômico, político, legal e social), assim como as pressões internas decorrentes de tensão nas atividades, interações, disputas de poder, egos, vaidades, sentimentos pessoais, resultados do desempenho no trabalho, e etc.
O desenvolvimento organizacional não deve ser feito ao acaso, ao sabor da inércia ou de improvisações internas, onde muitas vezes persiste uma competição por espaço e poder, mas sim de forma planejada, pois envolve um conjunto de alterações estruturais e comportamentais dentro da organização. Nesse sentido vamos considerar quatro fatores que consideramos variáveis importantes desse processo: